A luta dos trabalhadores centra-se em reivindicações fundamentais para a melhoria das suas condições laborais.
Entre as principais exigências estão o fim de ordenados base inferiores ao salário mínimo nacional, o correto pagamento das horas noturnas e a manutenção de direitos adquiridos, como o acesso a estacionamento.
Além disso, os sindicatos insistem no cumprimento de um memorando de entendimento que havia sido previamente assinado, mas que, segundo eles, não está a ser respeitado pela empresa.
A natureza prolongada e intermitente da greve, planeada para coincidir com picos de tráfego aéreo, visa maximizar a pressão sobre a administração da Menzies para que esta ceda às reivindicações.
A decisão de avançar com uma contestação de tão longa duração reflete a profundidade do descontentamento e a perceção de que as negociações não têm produzido os resultados esperados.
Para mitigar o impacto sobre os passageiros e as operações aeroportuárias, o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos.
Estes serviços garantem a realização de 100% dos voos no continente e ilhas, bem como 35% dos voos internacionais, procurando um equilíbrio entre o direito à greve e a necessidade de assegurar a mobilidade e o funcionamento dos aeroportos.














