Organizado pela Federação Académica do Porto (FAP), o protesto utilizou tendas para simbolizar as mil camas prometidas pelo Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) que ainda não foram concretizadas.
Os estudantes denunciam que a taxa de execução do PNAES a nível nacional é de apenas “cerca de 15%”, uma situação que consideram insustentável. Com o preço de um quarto no Porto a rondar os 400 euros, muitos jovens vêem-se impossibilitados de prosseguir os estudos superiores, transformando a educação numa ferramenta de reprodução de desigualdades sociais. A FAP e os estudantes presentes na manifestação querem “chamar a atenção ao país sobre a crise no alojamento estudantil”, sublinhando que a falta de resposta das entidades governamentais está a tornar o acesso ao ensino superior um privilégio, em vez de um direito. A escolha do local, em frente à autarquia, visa pressionar tanto o poder local como o central a tomar medidas urgentes para resolver um problema que afeta milhares de famílias e compromete o futuro de muitos jovens.














