Os funcionários reivindicam o pagamento do subsídio de férias e de 30% do salário de agosto (no caso da Polopiqué Tecidos) ou do salário completo de agosto (no caso da Cottonsmile). Além da falta de rendimentos, queixam-se de não receberem os documentos necessários para se inscreverem no Fundo de Desemprego, ficando numa situação de total desproteção social. A situação é tão grave que os trabalhadores iniciaram uma recolha de bens alimentares para ajudar colegas que já passam “fome”, especialmente mães solteiras e casais jovens.

A administração do grupo, fundado por Luís Guimarães, informou que a resolução da situação depende agora do administrador de insolvência, mas o processo judicial poderá demorar. A situação é agravada pelo facto de o Grupo Polopiqué ter sido beneficiário de 3,2 milhões de euros em financiamentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dos quais já recebeu 1,5 milhões.