As principais exigências centram-se na revisão das carreiras, na criação de incentivos e em maior investimento no setor. A manifestação, que decorre na área circundante do Parlamento entre os dias 12 e 15 de setembro, serve como um ato de visibilidade para as reivindicações de uma classe que se sente desvalorizada. A data do protesto coincide com as celebrações do Dia Nacional do Bombeiro Profissional, a 11 de setembro, instituído em 2008 pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) em memória dos bombeiros falecidos nos atentados de 2001 em Nova Iorque.
Esta data é tradicionalmente usada para valorizar a profissão, mas também como plataforma para reivindicações.
Os profissionais exigem medidas estruturais, como a criação de carreiras profissionais nas associações humanitárias e a implementação de equipas de bombeiros profissionais em todos os municípios, de modo a garantir uma resposta mais eficaz e padronizada em todo o território. A ANBP defende que o reconhecimento da coragem e dedicação dos bombeiros deve traduzir-se em melhores condições de trabalho e num investimento sério na Proteção Civil, garantindo que os profissionais têm os meios e o enquadramento adequados para cumprir a sua missão de proteger pessoas e bens.














