As reivindicações foram formalizadas numa carta enviada à ministra da Saúde.
O movimento, que nasceu de uma petição pública com mais de 9.500 assinaturas em 2023, reclama medidas urgentes para resolver a carência de médicos no interior e nas áreas metropolitanas. A carta enviada à ministra Ana Paula Martins propõe um pacote global de incentivos que inclui progressões mais rápidas na carreira, uma majoração salarial que incida sobre as horas extraordinárias e o alargamento destes benefícios aos médicos internos que realizam a sua formação em zonas ou especialidades carenciadas. Os médicos recuperam propostas da Ordem dos Médicos, como a atribuição de benefícios fiscais e um maior envolvimento das autarquias na fixação de profissionais, através da disponibilização de alojamento. Uma das exigências mais contundentes é a criação de uma comissão de coordenação das urgências na dependência direta da ministra, para pôr fim ao que chamam de funcionamento em modo “roleta russa”, criticando a “chocante incompetência” da Direção Executiva do SNS (DE-SNS) e das unidades locais de saúde na gestão destes serviços.
O movimento assegura não pretender “usurpar quaisquer competências legais das organizações sindicais médicas ou da Ordem dos Médicos”, mas sim transmitir preocupações e apresentar propostas construtivas.














