As principais críticas ao anteprojeto do Governo incidem sobre a violação de direitos fundamentais, especialmente no que concerne à parentalidade e à conciliação da vida familiar e profissional. Os juristas apontam como particularmente gravosas as propostas de limitação da dispensa para amamentação e o endurecimento dos regimes de luto gestacional.
Além disso, alertam para um possível enfraquecimento do direito à greve, através do alargamento dos serviços mínimos, e da contratação coletiva. Os promotores do protesto advertem que algumas das mais de cem alterações propostas ao Código do Trabalho poderão violar princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa. O Ministério do Trabalho, por sua vez, defende que a revisão visa modernizar os regimes laborais, promover a flexibilidade e a competitividade.
A mobilização pretende exercer pressão pública e política sobre o executivo para que recue nas medidas consideradas mais lesivas.












