Com um caixão coberto por um capacete e um cartaz com a inscrição "Profissionais na ação, bombeiros de Portugal, vida por vida", os manifestantes pretendem chamar a atenção do poder político para as suas reivindicações.

Entre as exigências apresentadas num caderno reivindicativo, destacam-se a reforma aos 60 anos sem penalizações, a revisão de carreiras e salários, e a criação de incentivos à carreira de bombeiro voluntário, como reduções no IRS e IMI, para combater a crescente dificuldade em atrair jovens.

Humberto Batista, um dos organizadores, afirmou que o protesto nasceu do cansaço das "promessas esquecidas" pelo Governo, especialmente após mais um verão fustigado por incêndios. Os bombeiros planeiam manter a vigília até que o seu caderno reivindicativo seja recebido pelo Governo, dando um prazo de 15 dias para uma resposta.

Caso não haja negociações, ameaçam acampar em frente ao parlamento a partir de dia 30.

Este movimento de base demonstra a frustração acumulada por profissionais que se sentem desvalorizados, apesar do papel crucial que desempenham na proteção de pessoas e bens.