A greve decorre sob serviços mínimos definidos por um colégio arbitral, que contrastam com os de outras paralisações no setor. Foi determinado que seriam asseguradas as visitas semanais aos reclusos, a entrega de sacos de roupa, o serviço de cantina e a frequência de atividades letivas e de formação. Uma vitória simbólica para o sindicato foi a exclusão do trabalho de vindima dos serviços mínimos.

Frederico Morais congratulou-se com esta decisão, argumentando que a segurança da cadeia se deve sobrepor às atividades comerciais da prisão, conhecida pela produção de vinhos premiados.

Durante a greve, os guardas também não cumprirão o trabalho suplementar habitual, que prolonga o turno da tarde até às 19h00.

A paralisação visa pressionar a tutela a resolver problemas crónicos relacionados com a remuneração e a organização do trabalho, que afetam a classe profissional e, segundo o sindicato, comprometem a segurança nos estabelecimentos prisionais.

A ação em Alcoentre reflete um descontentamento profundo e a determinação dos guardas em ver as suas reivindicações atendidas.