Em resposta, organizaram piquetes de protesto contínuos à porta da sede do grupo, em Santo Tirso.

A situação é particularmente grave para mães solteiras e casais jovens, com relatos de que alguns trabalhadores estão “a passar mal”.

A solidariedade entre colegas e da comunidade tem sido crucial, com a recolha de bens alimentares a decorrer no local do protesto. A administração do grupo informou os trabalhadores que a resolução da sua situação dependerá do administrador de insolvência, cujo processo foi atrasado por um pedido de informação adicional por parte do tribunal. A crise agrava-se pelo facto de o Grupo Polopiqué ter sido beneficiário de 3,2 milhões de euros em fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dos quais 1,5 milhões já foram pagos, o que gera uma forte contestação pública face à precariedade em que os seus trabalhadores foram deixados.