Os manifestantes entregaram um caderno reivindicativo ao Governo, detalhando as suas exigências.

Entre as principais reivindicações contam-se a criação de incentivos para a carreira de bombeiro voluntário, como reduções no IRS e IMI, para combater a falta de novos recrutas; a reforma aos 60 anos sem penalizações; a revisão de carreiras e salários; mais investimento em meios, formação e modernização; e um modelo de financiamento estável. O protesto foi marcado por um forte simbolismo, com a colocação de um caixão com um capacete de bombeiro em cima, junto a um cartaz com a frase “Profissionais na ação, bombeiros de Portugal, vida por vida”. Os organizadores deram um prazo de 15 dias ao Governo para responder às suas exigências ou iniciar negociações com a LBP.

Caso não haja uma resposta, ameaçam acampar em frente ao parlamento a partir de 30 de setembro. A ação evidencia um profundo descontentamento na base da estrutura dos bombeiros, que se sentem “esquecidos” e cansados de “promessas” não cumpridas, especialmente após mais um ano de combate intenso aos incêndios.