A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou a situação, com a sua presidente, Joana Bordalo e Sá, a descrever o sistema como "totalmente em baixo" em várias unidades.
A FNAM considerou o incidente um exemplo de "inoperância governativa" e da falta de investimento na modernização informática da Saúde, alertando que estas falhas, embora não de forma tão generalizada, "acontecem todos os dias". O sindicato aconselhou os médicos a apresentarem escusas de responsabilidade, afirmando: "Nós não podemos ser responsabilizados pela inoperância de algo em que não temos responsabilidade".
Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) atribuíram os constrangimentos a "uma atualização realizada pela NOS no software da Rede Informática da Saúde (RIS)", que provocou instabilidades nos sistemas.
As equipas técnicas dos SPMS, em conjunto com o operador, trabalharam para resolver a situação, prevendo o retorno à normalidade durante a manhã.
A falha teve um impacto significativo na prestação de cuidados, com relatos de atrasos e cancelamentos, prejudicando diretamente os utentes e sobrecarregando os profissionais de saúde, que se viram impossibilitados de realizar as suas funções de forma segura e eficiente. O incidente reavivou o debate sobre a fragilidade tecnológica do SNS e a necessidade de um investimento sério em sistemas digitais robustos.














