A paralisação, que abrangerá diversas cidades como Coimbra, Barreiro, Bragança, Portalegre, Nazaré e Sintra, visa pressionar o Governo a retomar as negociações para a valorização salarial e a melhoria das condições de trabalho no setor.

A decisão de avançar para a greve surge num contexto de impasse negocial, com os trabalhadores a exigirem respostas concretas às suas reivindicações. A ação de protesto foi decidida após uma concentração de cerca de 80 trabalhadores em Lisboa, onde foi aprovada uma resolução que, para além das exigências laborais, defende a "manutenção dos serviços públicos municipais ou municipalizados de transporte coletivo".

A presidente do STAL, Cristina Torres, afirmou que o objetivo da greve é "chamar a atenção dos autarcas" para os problemas que afetam o setor, que desempenha um papel crucial na mobilidade das populações.

A paralisação de um dia pretende demonstrar a união e a determinação dos trabalhadores em lutar por melhores salários e condições de trabalho, alertando para a necessidade de um maior investimento público nos transportes municipais para garantir a sua qualidade e sustentabilidade. A escolha da data, 10 de novembro, posiciona a greve num período de discussão do Orçamento do Estado, aumentando a pressão sobre o poder central e local para que as reivindicações sejam contempladas.