A central sindical acusa o executivo de promover um "profundo retrocesso" nos direitos dos trabalhadores, que visa perpetuar os baixos salários e aumentar a exploração. O secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, afirmou que a proposta do Governo representa um regresso "aos direitos de trabalho do século XIX", apesar de ser apresentada como uma modernização. As críticas da intersindical centram-se em mais de 100 medidas que, segundo a mesma, facilitam os despedimentos, normalizam a precariedade, desregulam os horários de trabalho e atacam a contratação coletiva e o direito à greve. A União dos Sindicatos de Aveiro (USA/CGTP-IN) classificou o pacote como um "ataque concertado a um conjunto alargado de direitos" e um "verdadeiro pacote de medidas de retrocesso laboral e civilizacional". Em resposta, a CGTP organizou uma manifestação nacional no Porto para o dia 20 de setembro, descrita por Tiago Oliveira como "um primeiro passo de aviso ao Governo". Outras formas de protesto, como um "buzinão" na Madeira, também foram convocadas.
A central sindical exige que o Governo retire a proposta da mesa de negociações, garantindo que, caso contrário, "a luta dos trabalhadores vai demonstrar que o Governo tem que recuar".













