A proposta surge no contexto da concentração das urgências de obstetrícia da margem sul em Almada.

No entanto, tanto a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) como o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) argumentam que os acordos coletivos protegem os médicos de deslocações forçadas do seu local de trabalho, exceto em situações específicas como o regime de dedicação plena, que não abrange todos os profissionais. Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM, afirmou que a medida "não é possível fazer" e que "a mobilidade forçada não vai resolver a falta de médicos".

O bastonário da Ordem dos Médicos também condenou as "transferências por despacho".

Os sindicatos recordam um precedente de 2023, quando uma medida semelhante no Hospital de Santa Maria levou à rescisão de sete obstetras com o SNS, alertando que a história se pode repetir. Os representantes dos médicos defendem que qualquer mobilidade deve ser voluntária e acompanhada de incentivos, em vez de ser imposta de forma unilateral.