Convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), a paralisação visa exigir melhores condições salariais e chamar a atenção dos autarcas.
A decisão de avançar para a greve foi tomada após uma manifestação que juntou cerca de 80 trabalhadores de transportes municipais de Coimbra, Barreiro, Bragança, Portalegre, Nazaré e Sintra. A presidente do STAL, Cristina Torres, afirmou que a paralisação tem como “objetivo de chamar a atenção dos autarcas” para as reivindicações dos trabalhadores.
A principal exigência é a melhoria das condições salariais, num contexto de crescente custo de vida que afeta particularmente os trabalhadores da administração local. Para além das questões salariais, os trabalhadores exigem a “manutenção dos serviços públicos municipais ou municipalizados de transporte coletivo”, mostrando preocupação com a sustentabilidade e qualidade destes serviços essenciais para as populações.
A marcação de uma greve com quase dois meses de antecedência indica uma estratégia de pressão negocial, dando tempo para que as autarquias respondam às reivindicações e, ao mesmo tempo, preparando uma mobilização que poderá ter um impacto significativo na mobilidade de vários centros urbanos do país.












