Mais de 1.500 estudantes já subscreveram uma carta com esta exigência, marcando uma marcha para 10 de outubro como "último aviso". Esta mobilização estudantil insere-se num contexto de crescente ativismo juvenil que exige ações governamentais mais ambiciosas para combater a emergência climática.
A principal reivindicação é a definição de um plano concreto e calendarizado para a eliminação total dos combustíveis fósseis em Portugal até ao final da década. Os estudantes acusam o Governo de inação e de “vender o futuro para encher os bolsos da indústria fóssil”. A carta, subscrita por mais de 1.500 alunos do ensino básico ao superior, reflete um sentimento de urgência e frustração. Catarina Bio, estudante de Direito, resume a posição do movimento: “Nós só queremos a possibilidade de ter um futuro justo e em segurança”. O plano de ação dos estudantes é claro: após a marcha de 10 de outubro, que funcionará como um ultimato, o movimento aguardará uma resposta do executivo. Caso não haja um compromisso firme até novembro, avançarão para uma greve escolar nacional, com a paralisação das aulas na semana de 17 a 22 de novembro. Esta estratégia de desobediência civil visa criar uma disrupção significativa no sistema de ensino para forçar uma resposta política, demonstrando a determinação da juventude em utilizar táticas de protesto mais incisivas para garantir o seu futuro.














