A iniciativa, que contou com a participação de cerca de 50 automóveis, demonstrou que o descontentamento com o "pacote laboral" tem uma dimensão nacional, ultrapassando as fronteiras do continente. A ação de protesto na Madeira foi convocada em sintonia com a jornada nacional de luta da CGTP-IN. António Gouveia, membro da direção da USAM e da CGTP, classificou o novo código laboral como “uma afronta aos trabalhadores”.
Segundo o dirigente sindical, as propostas do Governo representam uma regressão nos direitos laborais, caminhando no sentido de uma “escravatura”.
Este protesto motorizado serviu para dar visibilidade à oposição dos trabalhadores madeirenses, alinhando as suas reivindicações com as das restantes estruturas sindicais do país.
A escolha de um "buzinão" como forma de protesto permitiu uma manifestação audível e visível no centro do Funchal, ecoando as críticas feitas ao executivo e mostrando a unidade do movimento sindical contra o que consideram ser um ataque aos direitos adquiridos.














