Mais de 1.500 estudantes já subscreveram uma carta com esta exigência, demonstrando uma crescente mobilização juvenil em torno das questões ambientais. Os estudantes planeiam uma marcha até à sede do Governo no dia 10 de outubro, descrita como um “último aviso” para que o executivo se comprometa com as suas reivindicações.

Catarina Bio, estudante de Direito citada nos artigos, afirma que a sua geração não tem outra opção senão agir, acusando o Governo de “condenar a minha geração à morte” ao não garantir uma transição energética atempada.

O movimento critica o que considera ser a inação governamental face à “maior crise que a humanidade já enfrentou”, lembrando que as alterações climáticas já estão a ter consequências fatais na Europa.

A ameaça de uma greve que poderá parar as escolas durante uma semana representa uma escalada nas formas de protesto, passando de manifestações pontuais para uma ação de desobediência civil contínua e com potencial para perturbar o normal funcionamento do sistema de ensino.

Esta estratégia visa aumentar a pressão sobre os decisores políticos, colocando a urgência climática no centro da agenda nacional.