O estudo “A Voz dos Professores” aponta que, entre os docentes com 60 ou mais anos, sete em cada dez planeiam reformar-se assim que possível.
As principais queixas, em linha com as reivindicações sindicais, incluem a excessiva carga administrativa, a necessidade de melhores condições de trabalho e a modernização das infraestruturas escolares.
Os professores defendem ainda a urgência de apostar na saúde mental e no bem-estar, bem como no desenvolvimento de estratégias para lidar com a indisciplina. A falta de programas formais de acolhimento para novos professores é outra falha apontada, com cerca de 60% dos docentes mais velhos a considerarem que os colegas em início de carreira chegam às escolas com pior formação pedagógica e científica. Este cenário de desmotivação e desgaste, especialmente entre os mais jovens, representa uma séria ameaça para o futuro da escola pública, contribuindo diretamente para a crescente falta de professores no sistema educativo.














