A situação da transportadora fluvial que liga Lisboa à Margem Sul foi debatida na Comissão de Infraestruturas, onde a administração reconheceu as dificuldades.

Alexandra Ferreira de Carvalho indicou que, no primeiro semestre, se registaram 920 supressões por diversos motivos, incluindo avarias, assistência a passageiros e plenários de trabalhadores. Apesar de defender que a operação elétrica no Seixal diminuiu as supressões em alguns meses, a Comissão de Utentes, representada por Cristina Pereira, contradisse esta visão, afirmando que as supressões são sucessivas e “sem motivo e sem justificação”.

A empresa tem atualmente nove navios elétricos, mas três estão parados, e um décimo é esperado em outubro.

Mesmo com a renovação da frota, a administração admite que persiste um problema de fiabilidade e foi mandatada para fazer um levantamento das necessidades para os próximos dez anos, de forma a garantir a redundância de navios e a melhoria do serviço público.