Rita Martins, uma das organizadoras, explicou que o protesto se focou em três eixos: “deseucaliptar, democratizar e descarbonizar”.

Os participantes criticaram as políticas que favorecem os interesses económicos da indústria da celulose, que, segundo eles, contribuem para a “devastação e destruição do território”.

A manifestação refletiu também o “trauma” e a “ansiedade total” que a época de incêndios provoca nas populações locais.

Um dos aspetos destacados foi a forte presença de estrangeiros, que, segundo um participante português, “lutam mais os estrangeiros pelo nosso território que nós, portugueses, que somos uns acomodados”.

O protesto defendeu um maior envolvimento das populações nas decisões sobre o ordenamento florestal e a criação de apoios para quem opte por plantar espécies autóctones mais resistentes ao fogo, como o carvalho.