A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) anunciou uma marcha nacional para 8 de novembro em Lisboa, em protesto contra o anteprojeto de revisão da legislação laboral proposto pelo Governo. A central sindical não exclui a possibilidade de avançar para uma greve geral num futuro próximo, intensificando a contestação a um pacote que considera um "enorme retrocesso". A contestação da CGTP ao pacote laboral do Governo reflete um profundo descontentamento com as alterações propostas, vistas como uma regressão nos direitos dos trabalhadores. A marcha nacional convocada para 8 de novembro é descrita como "um primeiro passo num processo de luta exigente, urgente e prolongado", com o objetivo de enviar "uma mensagem clara ao Governo" para que este reverta a sua posição.
O secretário-geral, Tiago Oliveira, enquadra a proposta governamental como "uma resposta integral às pretensões do capital que os patrões aplaudem" e uma "agressão aos trabalhadores" que agrava os problemas já existentes na legislação.
A central sindical considera que as medidas propostas representam um "assalto aos direitos fundamentais e de afronta à Constituição".
A ameaça de uma greve geral num "futuro próximo" sinaliza uma potencial escalada do conflito social, demonstrando a prontidão da CGTP para intensificar as formas de luta caso as suas reivindicações não sejam atendidas.
Em resumoA CGTP agendou uma marcha nacional para 8 de novembro em Lisboa como forma de protesto contra o novo pacote laboral do Governo, que considera um retrocesso nos direitos dos trabalhadores. A central sindical ameaça com uma greve geral caso as propostas não sejam revertidas, assinalando um período de intensificação da luta sindical.