A circulação no Metro de Lisboa esteve condicionada devido a um plenário de trabalhadores, refletindo o clima de negociação laboral na empresa. Esta paragem segue-se a greves parciais recentes e antecede a apresentação de um novo caderno reivindicativo para 2026, focado em aumentos salariais. As perturbações no serviço do Metropolitano de Lisboa, originadas por um plenário de trabalhadores, inserem-se num contexto de negociações contínuas entre os sindicatos e a administração. Segundo Anabela Carvalheira, da Fectrans, o plenário serviu para aprovar a proposta de acordo para 2025, que, embora não contemple perdas de direitos, não representa um "pacto de paz social". A ação sindical demonstra a capacidade de mobilização dos trabalhadores, que já tinham cumprido greves parciais nos dias 9 e 11 de setembro.
O foco vira-se agora para as negociações de 2026, com os sindicatos a prepararem um novo caderno reivindicativo a ser entregue até 31 de outubro. As principais exigências serão os aumentos salariais, justificados pela necessidade de fazer face ao aumento do custo de vida, a par de outras melhorias nas condições de trabalho, como a redução do horário e o aumento do subsídio de refeição.
A normalização da circulação ocorreu após o plenário, mas a possibilidade de novas paralisações permanece em aberto.
Em resumoPlenários de trabalhadores do Metro de Lisboa causaram perturbações na circulação, no âmbito da negociação do acordo de empresa para 2025. Embora um acordo tenha sido aprovado, os sindicatos preparam novas reivindicações para 2026, com foco nos salários, não descartando futuras paralisações.