Os organizadores argumentam que os "fechos rotativos" implementados pelo anterior governo do PS foram o prelúdio para o encerramento definitivo agora anunciado pelo governo PSD/CDS.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) juntou-se à contestação, alertando que a centralização de serviços em Almada "priva as mulheres da margem sul dos tais cuidados de proximidade".

A FNAM sublinha o risco aumentado de partos em ambulâncias, tendo registado 59 casos do género desde o início do ano.

O presidente da Câmara Municipal do Barreiro criticou a ministra da Saúde por não envolver os autarcas da Península de Setúbal na decisão, prometendo "oposição feroz". A medida afeta diretamente uma população de mais de 232 mil pessoas servidas pela Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho, evidenciando um conflito significativo entre o planeamento central da saúde e as necessidades das comunidades locais.