Os trabalhos parlamentares, agendados para as quartas e quintas-feiras, visam escrutinar as decisões de gestão durante a paralisação, o cumprimento dos serviços mínimos e a responsabilidade das diversas tutelas políticas desde 2019.

A investigação é motivada por relatórios da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) que apontaram "falhas graves na formação" e problemas de gestão. O debate em torno da CPI reflete a preocupação com a necessidade de uma "refundação do INEM" e a valorização dos seus profissionais, cuja atividade de risco e penosidade continua por ser formalmente reconhecida pelo Estado, o que é apontado como uma "falha grave".