A Frente Comum rejeita esta abordagem, considerando-a desajustada face às necessidades imediatas.

Em contrapartida, a estrutura sindical exige um aumento salarial mínimo de 15%, com um valor nunca inferior a 150 euros para cada trabalhador, bem como a fixação da base remuneratória da administração pública em 1.050 euros. A convocatória da greve representa um endurecimento da posição sindical, que visa pressionar o executivo a rever a sua política salarial a curto prazo, em vez de apresentar propostas plurianuais que não compensam as perdas acumuladas. O coordenador da Frente Comum foi claro ao afirmar que a paralisação avançará “se o Governo não chegar a um ponto que permita uma assinatura nossa”, indicando que a bola está do lado do executivo para evitar a paralisação generalizada dos serviços públicos.