A paralisação nacional ocorrerá caso o Governo não melhore a sua proposta de valorização salarial, considerada "inaceitável" pela estrutura sindical.
A decisão de avançar para a greve surge na sequência das negociações salariais para os próximos anos, onde a proposta do Governo ficou aquém das expectativas dos sindicatos. Segundo a Frente Comum, o executivo propôs um aumento de 56,58 euros em 2026 e de 60,52 euros para os anos de 2027 e 2028. Estes valores são vistos como insuficientes para compensar a perda de poder de compra acumulada e para dignificar as carreiras da administração pública.
O coordenador da Frente Comum declarou que a greve será uma realidade “se o Governo não chegar a um ponto que permita uma assinatura nossa”, deixando claro que a paralisação é um instrumento de pressão para forçar o executivo a rever a sua posição. A estrutura sindical, que se assume como a mais representativa dos trabalhadores do setor, pretende mobilizar os funcionários de todos os serviços públicos para uma demonstração de força.
As reivindicações exatas da Frente Comum, para além da rejeição da proposta governamental, não são detalhadas nos artigos.
Este anúncio de greve geral assinala um período de potencial conflitualidade laboral entre o Governo e a Função Pública, com o Orçamento do Estado para os próximos anos no centro da disputa.














