A paralisação visa exigir a valorização profissional e melhores condições salariais, após o fracasso das negociações com a administração.

O descontentamento dos trabalhadores intensificou-se quando a administração da Suldouro comunicou que qualquer valorização salarial só poderia ocorrer em janeiro, fechando a porta a um acordo imediato.

Perante este impasse, os trabalhadores consideraram que a greve era a única opção para fazer valer as suas reivindicações.

As negociações anteriores não foram bem-sucedidas, uma vez que, segundo uma fonte sindical, a empresa não apresentou uma contraproposta ao caderno reivindicativo entregue pelos trabalhadores em junho.

Para garantir a prestação de serviços essenciais durante a paralisação, está agendada uma reunião na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), no Porto, para definir os serviços mínimos.

O sindicato responsável pela convocatória da greve não é mencionado nos artigos, nem os valores específicos dos aumentos salariais exigidos.

A greve neste setor crítico pode ter um impacto significativo na saúde pública e no saneamento dos municípios abrangidos, dependendo da eficácia dos serviços mínimos que vierem a ser acordados.