A paralisação, que ameaça afetar todos os serviços públicos, surge como resposta a uma proposta governamental considerada “inaceitável” pela estrutura sindical.
Em causa estão os aumentos salariais previstos para o período de 2026 a 2028. Segundo os artigos, a proposta do Governo contempla um aumento de 56,58 euros em 2026 e de 60,52 euros para cada um dos anos de 2027 e 2028. A Frente Comum considera estes valores insuficientes para compensar a perda de poder de compra e para dignificar as carreiras da função pública. A posição da estrutura sindical é firme, conforme declarado: “Vamos promover uma greve para dia 24 de outubro, dos trabalhadores da administração pública, de 24 horas, se o Governo não chegar a um ponto que permita uma assinatura nossa”. A convocatória da greve representa um instrumento de pressão sobre o Executivo, numa altura crucial de preparação do Orçamento do Estado, visando forçar uma revisão das políticas salariais para os mais de 700 mil trabalhadores do setor.














