Para além da paralisação de 9 de outubro, está já prevista uma nova greve para novembro, e as trabalhadoras planeiam participar na manifestação da CGTP a 8 de novembro, demonstrando que o conflito transcende a empresa. A paralisação deverá ter maior impacto na unidade da Póvoa de Santa Iria.

A juntar às reivindicações salariais, existe um clima de incerteza quanto ao futuro da empresa. As trabalhadoras temem pelas suas posições, dado que os edifícios onde operam foram vendidos a um fundo de investimento imobiliário e o contrato de arrendamento atual termina dentro de quatro anos. O sindicato questiona o que acontecerá após esse período e acusa a empresa de não valorizar os seus principais ativos: “Achamos que a empresa não está a valorizar os seus ativos que são os trabalhadores”.