A CGTP considera que estas medidas são “profundamente penalizadoras para o mundo do trabalho”.

Entre os pontos mais críticos, a central sindical destaca a “normalização da precariedade”, a “desregulação dos horários de trabalho com a implementação do banco de horas individual”, a facilitação e o “embaratecimento” dos despedimentos, e um “ataque à contratação coletiva”. Outra grande preocupação é a proposta de alargar os setores abrangidos por serviços mínimos em dias de greve, o que a CGTP interpreta como um ataque direto ao direito à greve e à capacidade de intervenção dos sindicatos. Tiago Oliveira foi taxativo ao afirmar que se o Governo “não recuar em toda a linha”, a resposta dos trabalhadores será proporcional ao “ataque que está em curso”.

O secretário-geral da CGTP lembrou as ações de luta já realizadas, como a jornada de 20 de setembro, e a grande marcha nacional agendada para 8 de novembro em Lisboa, reforçando que “nenhum patamar de luta está fora de questão”. Ao fazer estas declarações no contexto do protesto dos professores, a CGTP estabeleceu uma ligação clara entre as reivindicações específicas do setor da educação e a contestação mais ampla às políticas laborais do executivo, unificando as frentes de oposição.