O sindicato argumenta que o problema se arrasta há anos, sem que os sucessivos governos encontrem uma solução para valorizar devidamente estes profissionais.
A FNSTFPS sublinha o paradoxo de estes equipamentos gerarem receitas significativas, como os mais de 21 milhões de euros em bilheteira em 2024, enquanto os seus trabalhadores se sentem desvalorizados.
Segundo o dirigente sindical Orlando Almeida, o impasse negocial persiste, afirmando que, “desde a última reunião com a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, e com o conselho de administração da MMP, a 15 de julho, não surgiu nenhuma proposta para ser analisada pelos trabalhadores”.
A entidade pública MMP, por sua vez, lamenta os transtornos e informa que os bilhetes já adquiridos para os dias de greve podem ser trocados ou reembolsados.
A continuação da greve evidencia um conflito laboral prolongado no setor da cultura, afetando diretamente o acesso ao património nacional por parte de turistas e cidadãos, e revela a dificuldade em encontrar um acordo que satisfaça as reivindicações dos cerca de mil funcionários envolvidos.














