O aviso foi feito durante a manifestação de professores em Lisboa, um sinal de solidariedade entre setores e da crescente contestação às políticas laborais do Governo.

Tiago Oliveira afirmou que, “quanto maior for o ataque” aos direitos dos trabalhadores, maior será a resposta nas ruas.

A central sindical já tem agendada uma marcha nacional para 8 de novembro, mas o secretário-geral foi claro ao afirmar que “nenhum patamar de luta está fora de questão”. Nas suas palavras, “se o Governo continuar a querer seguir o caminho de manter este projeto em cima da mesa, a greve geral está em cima da mesa como forma de luta”. As principais críticas da CGTP ao pacote 'Trabalho XXI' centram-se em quatro pontos: a “normalização da precariedade”, que permitiria uma vida laboral inteira com vínculos precários; a desregulação dos horários com o banco de horas individual; a facilitação e embaratecimento dos despedimentos; e um ataque à contratação coletiva e ao direito à greve, através do alargamento dos serviços mínimos.

A Intersindical exige a retirada total da proposta, considerando-a “profundamente penalizadora para o mundo do trabalho”.