O atraso deve-se a uma falha da antiga empresa concessionária, a Reditus, durante a transição para um novo operador.
O serviço do centro de contacto é assegurado em regime de ‘outsourcing’, e a 30 de setembro terminou o contrato com o consórcio CTT/Reditus, tendo a operação passado para a empresa Synchro no dia 1 de outubro.
No último dia do contrato, a Reditus comunicou ao ISS que não conseguiu pagar os salários, prevendo fazê-lo nos dias seguintes. Perante a falha, o ISS confirmou a situação e notificou o consórcio CTT/Reditus, exigindo a regularização dos pagamentos no prazo de cinco dias e garantindo estar a acompanhar o processo.
O partido RIR (Reagir, Incluir, Reciclar) tornou o caso público, considerando “inadmissível que os funcionários de um serviço público da Segurança Social se encontrem sem vencimentos”. O partido responsabiliza não só a Reditus, que já teria registado atrasos no passado, mas também o ISS, por ter o dever de diligenciar uma solução rápida, e os CTT, que, enquanto parceiros do consórcio, teriam uma “responsabilidade moral” na resolução do problema que afeta cerca de 150 trabalhadores.














