A manifestação visa pressionar o executivo a atender às reivindicações da classe.
A concentração está agendada para o Largo da Penha de França, em frente à direção nacional da PSP, e será seguida por um desfile até ao Ministério da Administração Interna. O SPP/PSP acusa o Governo de inação e critica a "falta de peso político" da ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, para resolver os problemas crónicos que afetam a PSP. Entre as principais preocupações do sindicato estão a degradação das condições de trabalho, o aumento de casos de esgotamento físico e mental ('burnout'), um ambiente laboral "insustentável" e o crescente número de baixas médicas e suicídios na força policial. A falta de candidatos para os cursos de formação de agentes e o aumento de pedidos para abandonar a PSP são também apontados como sintomas graves da crise no setor.
O sindicato lamenta que, enquanto outros funcionários públicos veem as suas situações resolvidas, os polícias continuam a ser ignorados.
Este protesto surge num contexto de descontentamento mais vasto nas forças de segurança, com outro sindicato, o SINAPOL, a agendar também ações de luta para o final do mês, o que demonstra uma frente de contestação alargada e a urgência sentida pelos profissionais da PSP por melhores condições salariais e de carreira.














