A greve, que decorre desde a Páscoa, tem tido um impacto visível, com o encerramento de monumentos emblemáticos como o Museu Nacional de Soares dos Reis, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém e a Fortaleza de Sagres.
O Mosteiro da Batalha tem funcionado "a meio gás".
A principal reivindicação dos cerca de mil funcionários é a compensação adequada pelo trabalho em dias feriados e pelo trabalho suplementar, que consideram ser insuficientemente pago.
O sindicato argumenta que o problema se arrasta "há anos", sem que os sucessivos governos tenham tomado medidas para valorizar este trabalho.
O dirigente sindical Orlando Almeida lamentou a ausência de propostas concretas por parte da tutela desde a última reunião com a ministra da Cultura, em julho. "Continuamos à espera da resolução de um problema que apresentámos à tutela há mais de um ano", afirmou. A FNSTFPS realça o paradoxo de um setor que gerou mais de 21 milhões de euros em receitas de bilheteira em 2024, mas que não compensa devidamente os seus trabalhadores.
A MMP, por sua vez, lamenta os transtornos e informa que os bilhetes já adquiridos podem ser trocados ou reembolsados, mas não apresenta soluções para o conflito laboral.














