O descontentamento da CGTP centra-se no anteprojeto do pacote 'Trabalho XXI', atualmente em discussão com os parceiros sociais.

Tiago Oliveira, dirigente da confederação, afirmou que "quanto maior for o ataque" aos direitos dos trabalhadores, "maior será a resposta nas ruas", não descartando a convocatória de uma greve geral.

A central sindical opõe-se a medidas que considera um retrocesso nos direitos laborais, embora os artigos não especifiquem quais as propostas mais controversas.

A tensão em torno do tema é evidenciada pelo adiamento sucessivo da reunião de concertação social sobre a matéria, que já esteve agendada para esta semana e para o dia 13 de outubro, mas foi novamente adiada sem data marcada.

Este impasse sugere dificuldades no diálogo entre o Governo e os parceiros sociais, com a CGTP a posicionar-se de forma intransigente.

A ameaça de uma greve geral representa a forma de luta mais dura à disposição dos sindicatos e, se concretizada, poderá paralisar vários setores da economia nacional, demonstrando a gravidade do diferendo em torno da reforma das leis do trabalho.