", numa greve climática que serviu como um ultimato ao Governo.

Os jovens, organizados por coletivos como "Fim ao Fóssil", exigem o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e ameaçam paralisar as escolas em novembro caso a sua reivindicação não seja atendida.

Sob o lema "Estudar para que futuro?

", cerca de 200 estudantes realizaram uma marcha em Lisboa, enquadrada numa greve climática, para exigir o fim dos combustíveis fósseis até 2030.

O protesto, organizado por coletivos como "Greve Climática, Fim ao Fóssil", culminou junto à residência oficial do primeiro-ministro e funcionou como um "último aviso" ao Governo, a quem os jovens acusam de inação face à emergência climática. Os manifestantes, empunhando faixas e entoando palavras de ordem como "Para a nossa espécie não ficar extinta, é fim ao fóssil até 2030", recordaram que no ano anterior entregaram uma carta ao executivo com as mesmas exigências, que permaneceu sem resposta.

A principal novidade deste protesto reside na ameaça de uma escalada nas formas de luta. Os estudantes anunciaram que, caso o Governo não se comprometa com a sua reivindicação, irão paralisar as suas escolas e universidades durante a semana de 17 a 22 de novembro. Esta estratégia marca uma transição de manifestações simbólicas para ações de desobediência civil mais disruptivas, com o objetivo de forçar uma resposta política.

Segundo a porta-voz Catarina Bio, a paciência dos jovens esgotou-se, e a luta por um "futuro justo e em segurança" tornou-se "não negociável".

A ação reflete o crescente sentimento de urgência e frustração da juventude perante a crise climática, demonstrando uma maior organização e determinação em adotar táticas que gerem um impacto mais significativo na sociedade e na agenda política.