A paralisação visava também denunciar alegadas práticas de discriminação.

Os professores da EPL decidiram não avançar com a greve após terem tido a “agradável surpresa de ver que os pagamentos estavam a ser efetuados”, conforme declarou Sandra Feliciano, delegada do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.T.O.P.). A greve, que seria a segunda do ano, tinha como principais motivos a exigência do pagamento dos apoios à deslocação de professores e a denúncia de práticas de discriminação contra uma colega angolana. A delegada sindical sublinhou que os docentes “nunca tiveram a intenção” de voltar a fazer greve, mas sentiram-se pressionados a tomar uma posição mais firme para que a situação fosse desbloqueada.

Em março, os professores já tinham realizado uma paralisação de dois dias para exigir equidade salarial e melhores condições laborais.

Com a regularização dos pagamentos, o sindicato considera que, para já, a situação está resolvida, indicando que a greve deverá ser desconvocada oficialmente na sexta-feira.