A manifestação, sob o lema "Estudar para que futuro?

", serve como um "último aviso" ao Governo antes de uma semana de paralisação de escolas e universidades em novembro. Organizada por coletivos como a Greve Climática e Fim ao Fóssil, a marcha de 10 de outubro reflete a crescente impaciência da juventude face à inação climática.

Os manifestantes consideram o fim do fóssil até 2030 uma exigência “não negociável” e baseada na ciência.

Catarina Bio, uma das organizadoras, explicou à Lusa que o protesto “marca o fim da paciência”, após uma carta-ultimato enviada ao Governo no ano anterior ter ficado sem resposta.

Durante o percurso, os estudantes gritaram palavras de ordem como “Para a nossa espécie não ficar extinta, é fim ao fóssil até 2030” e exibiram uma faixa num parque de estacionamento com a mensagem “Fim ao fóssil”. Após a marcha, os estudantes reuniram-se numa assembleia-geral para planear a semana de paralisação das escolas, prevista para 17 a 22 de novembro, que poderá incluir bloqueios a escolas e anfiteatros. Está também agendada uma nova marcha para 22 de novembro, desta vez aberta a “toda a sociedade”.