Os jovens ameaçam paralisar as escolas numa semana de protestos em novembro, caso as suas reivindicações não sejam atendidas.
A marcha, organizada por coletivos como a "Greve Climática Lisboa" e o "Fim ao Fóssil", reuniu cerca de 200 estudantes sob o lema "Estudar para que futuro?".
O protesto partiu do Largo Camões em direção à residência oficial do primeiro-ministro, simbolizando a urgência das suas exigências.
A principal reivindicação é o compromisso do Governo com o fim dos combustíveis fósseis até 2030, uma meta que consideram "não negociável" e baseada em evidências científicas.
Os estudantes sentem que o seu futuro está a ser comprometido em favor da indústria fóssil.
Esta ação surge na sequência de uma carta enviada ao Governo no ano anterior, descrita como um "ultimato".
Segundo Leonor Chicó, uma das porta-vozes, a marcha assinala o "fim da paciência".
Caso o Governo não se comprometa com a sua exigência, os estudantes planeiam "paralisar as suas escolas" durante a semana de 17 a 22 de novembro. Esta escalada de protesto poderá assumir várias formas, incluindo o bloqueio de escolas e anfiteatros, e os organizadores esperam contar com o apoio de professores. A mobilização culminará com uma nova marcha, aberta a toda a sociedade, agendada para 22 de novembro.
O protesto evidencia a crescente impaciência da juventude face à inação climática e a sua determinação em intensificar as táticas de desobediência civil.














