A paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) para reivindicar a valorização salarial e a progressão na carreira. A greve, convocada pelo sindicato STAL, teve uma taxa de adesão de apenas 19% durante o turno da manhã. Segundo a empresa municipal EMARP, este baixo número de participantes permitiu que os serviços de recolha de resíduos sólidos e de limpeza urbana não fossem significativamente afetados.

A administração da EMARP manifestou-se surpreendida com a paralisação, afirmando que estava em curso um "processo negocial aberto e ativo" desde o ano anterior.

As principais reivindicações do sindicato centram-se na valorização dos salários e na progressão na carreira dos funcionários. A EMARP contrapôs, explicando que, embora estivesse acordada uma nova ronda negocial para 2025 para melhorar as carreiras, o sindicato apresentou uma nova exigência de valorização remuneratória baseada unicamente na antiguidade.

A empresa respondeu com uma contraproposta que considera "equilibrada", prevendo que qualquer aumento salarial tenha em conta não só o tempo de serviço, mas também o mérito, apurado através das avaliações de desempenho.

Esta divergência sobre os critérios para a progressão salarial e de carreira parece ser o principal ponto de discórdia entre as duas partes, refletindo um impasse nas negociações.