O presidente da LBP, António Nunes, declarou que a organização foi "surpreendida" pela decisão e que não foi ouvida.

Defende que, antes de qualquer corte, deveria ser realizado um estudo sobre a "insensibilidade e a má gestão demonstradas pelas estruturas de saúde", questionando se o dinheiro é bem gasto. A LBP adverte que muitas corporações de bombeiros poderão deixar de assegurar este serviço caso os cortes avancem. Para além desta questão, a Liga manifesta também o seu descontentamento com o financiamento geral destinado aos bombeiros voluntários, fixado em cerca de 37 milhões de euros para 2026, um valor que consideram muito abaixo do mínimo necessário de 49,38 milhões.

Este clima de insatisfação tem alimentado "movimentos inorgânicos" dentro dos voluntários, que já realizaram uma concentração junto ao parlamento.

A LBP irá decidir sobre futuras formas de contestação, incluindo protestos, numa reunião do seu conselho nacional a 18 de outubro.