A Fenprof classificou a proposta como um "insulto", enquanto a FNE afirmou que esta não resolve os problemas urgentes da profissão docente.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional de Educação (FNE) manifestaram um profundo descontentamento com a dotação orçamental para a Educação na proposta de OE2026.

A Fenprof, numa reação contundente, descreveu o orçamento como uma confirmação da "desvalorização da educação" e um "verdadeiro insulto aos profissionais e às escolas públicas".

O sindicato argumenta que os aumentos anunciados são inadequados para suprir as necessidades reais e podem até representar uma redução, considerando a inflação e as metodologias de cálculo do governo.

A proposta é classificada como "irrealista, insuficiente e comprometida com lógicas de destruição da escola pública". Por sua vez, a FNE, embora reconhecendo algumas intenções positivas, concluiu que o orçamento "não responde às necessidades urgentes de rejuvenescimento da profissão docente, de estabilidade no emprego e de melhoria efetiva das condições de trabalho nas escolas".

A federação considera que o crescimento orçamental previsto não compensa a "erosão acumulada ao longo da última década".

Estas reações enérgicas dos principais sindicatos de professores indicam a continuação de um clima de tensão entre o Governo e os profissionais da educação, antecipando a possibilidade de novos conflitos laborais e greves no próximo ano letivo.