Paulo Macedo, presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP), organizador do protesto, defendeu "um aumento do ordenado base e dos suplementos, que já não são aumentados há 15 anos".

Os sindicatos acusam a ministra da Administração Interna de protelar a resolução destes problemas, apontando que não ocorrem negociações desde a assinatura do acordo sobre o suplemento de risco em julho de 2024.

A marcha partiu da direção nacional da PSP e terminou no Ministério da Administração Interna, onde foi entregue um caderno reivindicativo. Um dos aspetos mais significativos deste protesto foi a participação, pela primeira vez, da Associação Nacional dos Oficiais da Guarda (ANOG).

O seu presidente, Tiago Gonçalves Silva, justificou a presença afirmando que os problemas na GNR "são idênticos" aos da PSP e que o "descontentamento vai desde as altas patentes até ao guarda", sinalizando um aprofundamento e alargamento do mal-estar nas forças de segurança, tradicionalmente mais reservadas na sua forma de contestação.