No decurso dos trabalhos, a CPI aprovou por maioria a audição de dois familiares de vítimas mortais que solicitaram ser ouvidos, uma decisão que gerou debate entre os partidos. Enquanto PS e Chega votaram a favor, sensíveis à vontade dos familiares, a Iniciativa Liberal manifestou preocupação de que as audições pudessem transformar a comissão num "espetáculo", e o PSD questionou a relevância dos contributos para o esclarecimento dos factos.
A presidente da comissão, Marta Silva (Chega), esclareceu que a lei permite estes pedidos, cabendo à comissão deliberar sobre eles.
Além dos familiares, foi também aprovada a audição do Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE).
Os trabalhos da CPI sofrerão uma interrupção durante o período de discussão e votação do Orçamento do Estado para 2026, entre 29 de outubro e 27 de novembro. O Ministério da Saúde solicitou um adiamento de 10 dias para a entrega do grande volume de documentação pedida pelos grupos parlamentares, pedido que foi aceite.
As causas e reivindicações da greve em si não são detalhadas nos artigos, que se concentram exclusivamente nos procedimentos e desenvolvimentos da investigação parlamentar sobre as suas consequências.














