Uma das medidas mais polémicas apresentadas pela ministra é a concentração dos serviços de urgência a nível regional, que, segundo a FNAM, poderá deixar populações sem cuidados de proximidade. O exemplo dado foi o da Margem Sul, onde se prevê o encerramento das urgências de obstetrícia do Barreiro e de Setúbal para concentrar os serviços em Almada, obrigando as grávidas a percorrer longas distâncias.

A FNAM sublinha que "uma urgência regional não é uma urgência metropolitana", alertando para as disparidades de acesso no país. Perante o que considera um "bloqueio e desrespeito pelos médicos e utentes", a federação avançou para a greve como forma de exigir "uma negociação séria e sem jogos de bastidores".