O sindicato acusa o Ministério da Saúde de ter como "únicos objetivos poupar dinheiro à custa do trabalho dos enfermeiros, aumentando a exploração". Entre as medidas mais criticadas estão a imposição de regimes como Banco de Horas e Horário Concentrado, que poderiam levar a semanas de trabalho de até 60 horas sem serem consideradas como trabalho extraordinário, a extinção da jornada contínua como regime regra, e a eliminação do pagamento das "horas penosas". O SEP argumenta que a proposta retira direitos, impede a progressão na carreira dos mais jovens e visa "facilitar a entrega da gestão pública das Unidades Locais de Saúde às PPP".

José Carlos Martins, presidente do SEP, declarou que os enfermeiros rejeitam "trabalhar mais e levar menos rendimento".

O sindicato lamenta a ausência de avanços nas negociações e mantém a greve, afirmando que o problema central não é a regulamentação, mas sim a "brutal carência de enfermeiros" no Serviço Nacional de Saúde (SNS).