O sindicato acusa o Governo de querer "facilitar a entrega da gestão pública das Unidades Locais de Saúde às PPP". A paralisação teve um impacto significativo, com "centenas de serviços a 100% de adesão", adiando consultas e cirurgias. O presidente do SEP, José Carlos Martins, afirmou que o problema central "reside na carência de enfermeiros que se tem agravado pela ausência de medidas de contratação, atração e retenção". Além dos enfermeiros, os técnicos auxiliares de saúde também aderiram ao protesto. A contestação materializou-se numa concentração com centenas de profissionais junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, onde foi entregue uma moção com mais de 11 mil assinaturas.

A falta de diálogo é evidente, com o sindicato a lamentar que não haja qualquer reunião agendada, o que antecipa a continuação do conflito caso a proposta do Governo não seja alterada.