Esta ação de protesto visa pressionar o Governo a melhorar a sua proposta de valorização salarial, considerada manifestamente insuficiente pelas estruturas sindicais. A Frente Comum, afeta à CGTP, rejeita a proposta governamental de um aumento de cerca de 2%, correspondente a um mínimo de 56 euros, e exige um aumento salarial de 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, bem como a atualização do subsídio de alimentação para 12 euros.
Por seu lado, a FNAM justifica a adesão à greve com a “recusa da ministra da Saúde em negociar verdadeiramente a carreira médica” e com a implementação de decisões que, segundo a presidente Joana Bordalo e Sá, “põem em risco a população”. A paralisação dos médicos coincide com a da Função Pública, amplificando o impacto da contestação. No âmbito da preparação da greve, já foram encetadas negociações para a definição dos serviços mínimos. O INEM e a FNAM chegaram a acordo, estabelecendo que os serviços mínimos no dia da paralisação corresponderão aos praticados aos domingos e feriados, assegurados por uma escala de oito médicos do quadro.













